Chamam-lhes livros electrónicos, livros eletrônicos, livros digitais ou, em inglês, ebooks. Há, entre os cultores da lusofonia, quem avance os neologismos "livros-e" ou "livrónicos". São livros que perderam as folhas e germinaram num arquivo informático.
Se é possível guardarmos no nosso computador pessoal um arquivo com as nossas reflexões, os nossos diários, também é possível informatizar Os Maias de Eça de Queirós ou Dom Casmurro de Machado de Assis.
Hoje, na Internet, circulam milhares de arquivos com toda a espécie de literatura, que os leitores mais ávidos descarregam impiedosamente. Uns legalmente, outros não.
Os livros electrónicos têm como mais-valia o poderem ser partilhados entre cidadãos de todo o mundo, instantânea e gratuitamente. Como contra, têm o facto de, para serem lidos, necessitarem de um computador.
Neste blog, tentarei deixar diagnósticos do mundo dos livros-e e dicas para os falantes do Português.
O meu nome é Ricardo F. Diogo e sou voluntário do Project Gutenberg, a mais antiga biblioteca electrónica do mundo. Profissionalmente, defendo causas e direitos. Seja bem-vindo.
1 comentário:
Estou a gostar. :P
Continua que vais no bom caminho.
Enviar um comentário