Certo. Mas:
O livro-e não dispensa totalmente as despesas de armazenagem e distribuição e não é certo que saia mais barato.
As editoras electrónicas têm despesas com o alojamento dos ficheiros, e estão sujeitas a limites de tráfego dos servidores, para além de todas as outras despesas de manutenção dos sítios na Internet.
As editoras digitais internacionais (caso da Mobipocket) vendem os livros-e ao mesmo preço que as edições em papel. Para espanto e revolta dos leitores!
Quanto às vantagens ecológicas, essas ainda não estão suficientemente estudadas. Sendo certo que os livros-e não envolvem o abate de árvores para a produção de papel, são necessariamente lidos em aparelhos electrónicos (computadores ou dispositivos portáteis), fabricados com componentes altamente tóxicos.
Berto Filho aponta algumas das maiores vantagens dos livros-e:
1. podem ser permanentemente actualizados (o que é particularmente útil em livros técnicos de Direito ou Informática);
2. o autor pode incluir na sua obra hiperligações para outras páginas, que funcionarão como «poços de petróleo» que nos permitem chegar a recursos inesgotáveis; e
3. permitem uma restruturação completa do conceito de livro: ao texto é possível somar imagens, vídeos e sons...
Em tudo isto, Berto Filho está coberto de razão.
Espero que a Editrônica que nos promente não use o formato PDF e muito menos GDD.
2 comentários:
Por alguma razao o vídeo não está aparecendo por aqui...
Abraços!
Espero que o redireccionamento funcione. Abraço
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